quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Enem 2010 tem seus resultados revelados

Texto de Fábio Torres


O Ministério da Educação (MEC) divulgou no começo desta semana os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010, o qual contou com a participação de 4,6 milhões de alunos em novembro passado. Enquanto que o Governo considerou os resultados como positivos, ficou clara a necessidade de melhora, principalmente no ensino público.
A média nacional no exame, calculada pelo MEC contando apenas o desempenho dos alunos concluintes do ensino médio, ficou em 511,21 pontos, quase dez pontos (ou 2%) acima da média em 2009, que fora de 501,58 pontos. Dentre os Estados que se destacaram no Enem 2010, estão o Rio de Janeiro (572 pontos), São Paulo (561), Rio Grande do Sul (559), Minas Gerais (557) e Santa Catarina (555). Do outro lado do espectro, no entanto, encontram-se os Estados do Tocantins e Maranhão (512 pontos cada) e do Piauí (516). O caso do Piauí é o mais curioso, pois a segunda escola melhor ranqueada do país, Instituto Dom Barreto (foto), fica em Teresina (PI). É a terceira vez desde que o ranqueamento passou a ser divulgado, em 2005, que a instituição conquista tal posição.
A escola mais bem ranqueada do País é o Colégio de São Bento, do Rio de Janeiro (RJ), criado em 1858 e que nunca saiu do “top 5” das escolas brasileiras desde 2005. Talvez esses bons resultados se devam ao alto investimento realizado pelos pais dos alunos. A mensalidade da escola no terceiro ano do ensino médio chega a ser de R$ 2.140,00. Ironicamente, o custo anual de um aluno do ensino médio público é quase o mesmo que o mensal do Colégio de São Bento: R$ 2.336,00 são gastos por ano por estudante da rede pública.

Clique aqui para ver os resultados completos do ENEM 2010

Ensino público em queda

Essa comparação de valores vai de encontro com os resultados do ensino público no Enem 2010. Dentre os 10% das escolas mais bem ranqueadas pelo exame (algo em torno de 19.500 instituições), o número de escolas públicas caiu 6% em comparação com os resultados de 2009.
A queda é ainda mais acentuada quando a amostragem abrange as escolas pertencentes aos 25% melhores. Em 2009, dentro desse grupo, existiam 20,7% de instituições da rede pública. Já nos resultados de 2010, este número é de apenas 15,7% - uma queda de 24,1%.

Enem 2011

O Enem 2011 será realizado em 22 e 23 de outubro por mais de 5,3 milhões de alunos ao redor do país. Entre o total de inscritos, apenas 28% são alunos concluintes do ensino médio.

Fonte: http://www.profissaomestre.com.br/view/action/assuntoDaSemana.php?cod=421

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Compartilhando Reportagem do Fantástico


Bom dia!
Passando para compartilhar parte da reportagem do Fantástico, de ontem, sobre cópias e plágio de trabalhos.
Vale a pena frisar:

"O aluno que compra esses trabalhos, e os apresenta na escola ou universidade como seus, comete um ilícito penal. Ele pode ser processado pelo autor por danos morais e materiais.

“As alternativas são recorrer a uma sanção civil, uma indenização em dinheiro ou também tentar punir administrativamente aquele que comprou o trabalho, por meio da perda do título, e informando à instituição de ensino a qual ele está vinculado também seria uma alternativa”, afirma o professor universitário de Direito Autoral Antonio Carlos Morato.

A escola ou universidade pode de fato cassar o título ou diploma concedido ao comprovar o plágio."

Bem que a "profe" aqui, já falou mto sobre isso... Não é, queridos aluninhos?
=)
Boa semana a todos!

Reportagem completa e vídeo:
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1671301-15605,00-INDUSTRIA+DE+TRABALHOS+ESCOLARES+PRONTOS+FATURA+ALTO+COM+PLAGIO.html#



segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Para descontrair...

UMA SIMPLES VÍRGULA PODERÁ MUDAR TUDO.
 

Sobre a Vírgula
 
Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI

 (Associação Brasileira de Imprensa).
 
 Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
 Não, espere.
 Não espere..
 
 Ela pode sumir com seu dinheiro.
 23,4.
 2,34.
 
 Pode criar heróis...
 Isso só, ele resolve.
 Isso só ele resolve.
 Ela pode ser a solução.
 Vamos perder, nada foi resolvido.
 Vamos perder nada, foi resolvido.
 
 A vírgula muda uma opinião.
 Não queremos saber.
 Não, queremos saber.
 
 A vírgula pode condenar ou salvar. 
 Não tenha clemência!
 Não, tenha clemência!
 
 Uma vírgula muda tudo.
 ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
 

 Detalhes Adicionais:
 
 SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
 
 
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...

 * Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O silêncio antipedagógico na biblioteca pública brasileira

     Silêncio: essa parece ser a palavra que melhor retrata a situação caótica de grande parte das bibliotecas públicas brasileiras nos dias atuais. Caótica no sentido de um silenciamento quase sepulcral demonstrado por parte de autoridades governamentais, bibliotecários, pesquisadores, professores, alunos e demais leitores-usuários; dadas as condições praticamente surreais de zelo, atenção, cuidado, organização do acervo e utilização desse espaço cultural.
     É fato que o advento das novas tecnologias de informação e comunicação, com sua enorme parafernália digital (correios eletrônicos, salas de bate-papo, chats, MSN, orkuts, twitters entre outros aparatos virtuais), embora necessárias à evolução do mundo contemporâneo, configuram-se como um dos principais fatores responsáveis pelo quase total abandono, desprezo e indiferença a que vem sendo submetidas muitas bibliotecas públicas brasileiras.
     Todavia, é possível interromper a cerimônia fúnebre em cujo caixão ainda jaz a biblioteca pública no Brasil. Dizemos isto porque entendemos que, a exemplo dos países desenvolvidos, as bibliotecas públicas devem ser vistas como as responsáveis, em grande parte, pelo desenvolvimento de hábitos de leitura em crianças, adolescentes e jovens; bem como pela valorização da cultura humana e formação de leitores crítico-reflexivos realmente comprometidos com o avanço da ciência e o progresso da Nação.
     Já a partir de 10 anos, vemos crianças já pré-adolescentes e quase 50% semi-alfabetizadas que não conseguem acompanhar a escola. Com muita liberdade e influência dos tais “amigos”, começam a ir mal na escola e deixam de frequentá-la. Preferem ficar com os tais “amigos” em shoppings, praças, etc. Nesta hora vem o convite para provar as novidades, sejam legais ou ilegais.
     Enquanto defensores da causa das bibliotecas públicas brasileiras, acreditamos ser proveitoso utilizar o espaço físico das mesmas de forma qualitativa e didático-pedagógica e não, como ainda ocorre em muitos casos, principalmente em nível de escolarização básica, como um lugar de “castigo” destinado a alunos ditos indisciplinados que tem como “punição” copiar, de forma meramente mecânica, longos trechos de obras “receitadas” por seus professores em sala de aula; ou ainda, como verdadeiros depósitos de livros e outros materiais impressos, danificados ou não pela ação do tempo e, o que é pior, por mãos humanas insensatas. Acrescente-se a isso os casos de professores que, por motivos de doenças sérias, idade avançada ou estresse pedagógico, são remanejados de suas funções laborais docentes para ficarem “encostados” (no sentido literal do termo) em bibliotecas públicas, visto que erroneamente esta se configura como o melhor lugar para o “repouso profissional”, até que chegue a tão almejada aposentadoria.
     Precisamos, pois, urgentemente recuperar o verdadeiro sentido da presença das bibliotecas públicas brasileiras no contexto da sociedade civil organizada: servir de espaço coletivo para a busca de informações e apropriação dos saberes historicamente acumulados. Mas, para tanto, faz-se necessário despertar-nos para a conscientização de sua importância, criando estratégias políticas e sócio-educativas que visem à utilização das bibliotecas públicas como locus de pesquisa, ensino e aprendizagem, isto é, uma espécie de laboratório onde seja possível (re)construir novos conhecimentos a partir dos já existentes.
     Diante do exposto, desejamos bradar, o mais alto possível, nosso manifesto crítico contra todo tipo de descaso, omissão e/ou negligência consentida em relação às bibliotecas públicas brasileiras e, por isso, conclamamos: basta de silêncio! Precisamos lutar fervorosamente em favor da revitalização, adequação, conservação e utilização das bibliotecas públicas como espaço educativo de apreensão do saber historicamente construído e patrimônio cultural da humanidade. Não podemos perder mais tempo. A hora é agora! Vamos começar por nós?

     Marcos Pereira dos Santos é mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e professor Auxiliar da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – Campus Ponta Grossa

Texto do Jornal Virtual - Ano 9 - Nº 223-15/07/2011

terça-feira, 12 de julho de 2011

Drogas: é preciso prevenir


    Em todas as civilizações que temos conhecimento constatamos, com maior ou menor intensidade, algum tipo de envolvimento com drogas, seja álcool, tabaco ou outros derivados. A busca pelo prazer através de artifícios faz parte da natureza humana.
     Hoje, com a vida em sociedade cada vez mais precarizada e cheia de pressões, percebemos o comportamento humano voltado para o agora e para a busca de prazer a qualquer preço. Com isso, o mundo das drogas funciona como uma “solução imediata”.
     A situação é difícil, mas talvez compreensível em alguns pontos, afinal hoje temos uma sociedade onde as mulheres precisam trabalhar para ajudar no sustento e dar melhores condições para a família. Os filhos, quando pequenos, ficam com babás, com a avó ou em creche, mas, ao iniciar o ensino fundamental, começa o problema: escola somente em meio período. Um turno na escola e o outro? Em casa ou na rua, convivendo com amigos e pessoas de todas as idades. Nesta fase é comum encontrar crianças de 7 anos juntos com jovens de 17.
     Já a partir de 10 anos, vemos crianças já pré-adolescentes e quase 50% semi-alfabetizadas que não conseguem acompanhar a escola. Com muita liberdade e influência dos tais “amigos”, começam a ir mal na escola e deixam de frequentá-la. Preferem ficar com os tais “amigos” em shoppings, praças, etc. Nesta hora vem o convite para provar as novidades, sejam legais ou ilegais.
     Com grande acesso à informação, nossos jovens, especialmente os mais carentes, querem ter acesso às coisas bonitas da vida: tênis e roupas de marca, celular e computador do último modelo. Os pais não conseguem comprar nem acompanhar as novidades lançadas pelo mercado. Como praticamente não existem no mundo formal condições para um adolescente de 14 anos ganhar dinheiro honestamente, sobra o convite aos pequenos delitos, furtos, desvios, pequenos favores. Neste círculo vicioso chega a vez do traficante, que também quer “ganhar” seu dinheiro. O grupo de “amigos” influencia comentando que a droga é muito prazerosa.
     A escola sente e acompanha a “perda” de cada um desses alunos a cada ano que passa. O que desanima é que não vemos nenhum governo, municipal, estadual ou federal, pensando em como quebrar esse círculo. A solução passa por rediscutir o modelo social das escolas. Precisamos ter escolas do ensino fundamental ao médio em período integral, das 8h às 17h como na maioria dos países em que a educação escolar faz o seu papel e afasta os jovens do submundo. Nesta escola, além das disciplinas obrigatórias, se ensinam os fundamentos de profissões importantes, como cozinha, panificação, marcenaria, computação, eletricidade, esportes. Com uma escola nesse modelo, não sobraria tempo para os nossos jovens ficarem na rua, com tempo de sobra, pensando apenas em como satisfazer seus prazeres momentâneos.
  

 Ademar Batista Pereira, presidente do Sindicato das Escolas Particulares - Sinepe/PR

terça-feira, 31 de maio de 2011

O Português são dois. Ou vários


Na semana passada, o livro didático “Por uma Vida Melhor” virou motivo de polêmica nacional ao incluir frases com erros de concordância em uma das lições presentes na publicação, trecho este que aborda as diferenças entre a norma culta e a falada. O texto abaixo, escrito pela professora de Português e doutoranda em Letras pela Universidade Mackenzie-SP, Carmen Valle, afirma que a discussão não deve ser a respeito da comparação feita pelo livro e sim a respeito do método de ensino das escolas atualmente. E você, o que pensa sobre isso? Será que o livro está certo em abordar estas diferenças? Veja mais detalhes no texto a seguir, produzido especialmente para os leitores do Jornal Virtual.

Boa leitura!


O Português são dois. Ou vários

Uma enorme e complexa polêmica foi criada em torno do livro Por uma Vida Melhor, distribuído pelo MEC. A importância desse debate, no entanto, está na oportunidade de clarear questões linguísticas e pedagógicas capazes de promover uma mudança positiva no ensino de língua. E não nas críticas aferradas.
     É sabido que a universalização do ensino trouxe aos bancos escolares as classes populares que antes não tinham acesso à educação. Quem frequentou a escola pública dos anos 70 deve se lembrar de que a escola era para a elite e era a elite que ensinava nessas escolas. Naquela época, vínhamos de casa já falantes da norma padrão. O cenário, hoje, é outro; e os atores vêm de famílias compostas por, muitas vezes, nenhum ente alfabetizado. É obrigação da escola ensinar a norma padrão? Indubitavelmente, continua sendo. O fato é que Drummond estava certíssimo: “O português são dois: o outro, mistério.” É nessa constatação que nós, professores de português e linguistas, nos baseamos para defender a ideia de que há várias línguas portuguesas, ou brasileiras, habitando o mesmo espaço.
     Para um aluno que chega à escola, falante de uma variante linguística de ordem diastrática (nível social), e que faz uso, para se comunicar, de frases como “nóis pega os peixe”, é improdutivo exigir que compreenda e apreenda as regras da gramática normativa de uma hora para a outra. Parece simples, “Você fala errado! Não importa que seus amigos e sua família se entendam nessa língua. O certo é ‘nós pegamos os peixes’”. Isso não funciona. Basta verificar a atuação pífia de nossos alunos nos instrumentos de avaliação. Esses alunos integram o imaginário coletivo de que a educação é a única ponte possível para se chegar à tão sonhada e necessária mobilidade social. E, de fato, deveria ser.
     É compreensível que o olhar daqueles que não enfrentam o dia a dia da sala de aula e tomam por base os resultados vergonhosos do Brasil, em exames como o PISA, seja mesmo de indignação. Mas a questão é bem outra.
     A verdade é que o aluno precisa, sim, saber que a variante de que ele faz uso não é “errada”, que essa língua de que ele se utiliza, sistematizada e interiorizada por seu grupo social, é válida. Mas é apenas uma das tantas modalidades linguísticas que um país deste tamanho possui. A norma padrão também era uma variante e foi escolhida como padrão por ser a variante linguística do grupo que gozava de melhor condição socioeconômica. Coexistiam as variantes e ainda coexistem. Não há necessidade de eliminar uma para que a outra seja única. É um olhar míope sobre nossa realidade linguística.
     Enfim, ensinar, de início, norma padrão a alunos cuja biografia linguística abarca outra variante é o mesmo que, grosso modo, ensinar as regras da língua francesa a falantes de espanhol. Ninguém entende ninguém. E o resultado é o que temos, o fracasso do ensino da língua. O conceito está corretíssimo. Equivocado é o caminho percorrido. A norma padrão, cujo ensino é, sim, obrigação da escola, deve ser o ponto de chegada e não de partida. Essa é a grande questão. O ensino da língua deve partir da observação e do entendimento da variante do aluno para a reflexão e a apreensão das normas da língua padrão.
     Esse livro não é o absurdo que parece ser. Absurdo é cortar a voz de um povo e classificá-lo como melhor ou pior pela variante que usa. Absurdo é o professor, que professa diariamente nos mais diversos rincões deste país, não ter formação e valorização necessárias para a reinvenção de suas práticas pedagógicas e dos caminhos a serem percorridos para o ensino efetivo da língua. Isso, sim, é um crime!
  
   Texto de Carmen Valle, professora mestre de Português e doutoranda em Letras pela Universidade Mackenzie-SP. E-mail: clbvalle@uol.com.br

Jornal Virtual: Ano 9 - Nº 216-27/05/2011

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Educação para a vida

Bom dia, pessoal!
Imperdível este texto:

     "Dia desses, precisei explicar para minha filha de 11 anos o porquê do meu gosto em chupar laranjas pequenas, as menores. Enquanto as pessoas no supermercado escolhem sempre as grandes, eu sempre escolho as pequeninas as que ninguém quer, pois para mim elas têm um sabor diferente, são mais deliciosas. Eu sempre chupo laranja depois do jantar. Como chego tarde em casa, minha filha às vezes me acompanha nesse ritual.
     O fato é que quando eu era criança meu pai sempre sentava do meu lado, descascava as laranjas com todo o cuidado para não ferir o gomo e, em seguida, dava uma para mim e uma para cada um dos meus irmãos, todos mais jovens que eu. Era um momento de contar histórias, de risadas e de partilha. Nós adorávamos, as laranjas eram tão doces e saborosas que chupávamos muitas. Papai, pacientemente, descascava-as para nós, às vezes ele precisava se ausentar e sempre as deixava descascadas e cortadas, tamanho era o cuidado para que não nos cortássemos, afinal éramos todos crianças. Meu pai é agricultor e, na época, há uns 35 anos, ele cultivava laranjas. Ele vendia em grande quantidade. Como as pequenas não tinham saída, ele reservava-as para nós. Fiquei emocionada quando relatei o fato à minha filha.
     Assistindo a uma aula sobre Metodologia do Ensino Superior, o professor indagou a turma sobre qual a diferença entre ser professor e ser educador. Retornei à minha infância ao lembrar das laranjas...
     Bem, ser educador é ser inesquecível, é fazer a diferença, é fazer com que o conteúdo transmitido ao aluno tenha significado, é não só transmitir e repassar conhecimentos, mas levar em consideração o cotidiano e a bagagem cultural do aluno. Ser educador é marcar positivamente o aluno para sempre, é educar com amor, com valores, respeito, é ensinar com postura ética. Ser educador é ir além do conteúdo e do conhecimento técnico, é ensinar bem, planejar suas aulas, utilizar diferentes estratégias na apresentação dos conteúdos, aliando também diferentes e coerentes avaliações. O verdadeiro educador permite o diálogo, a troca, a aproximação com o educando.
     Ser educador é ensinar aliando a teoria à prática, trabalhar o conteúdo de forma contextualizada, facilitando o entendimento dos alunos. É aquele que ensina a autonomia, o desenvolver das potencialidades, inerentes às individualidades de cada aprendiz.
     O verdadeiro educador é aquele que conduz o aprendiz nos caminhos do conhecimento, levando-o a aprender a conhecer, isto é a adquirir os instrumentos de compreensão, do seu meio, da sua realidade e de seu mundo, no qual o aprendiz possa aprender a fazer para poder agir sobre o meio em que vive, que ele possa aprender a viver junto com os outros, a fim de participar, interagir com os seus, em todas as atividades humanas, e nessa condição aprender a ser, com o objetivo de se formar o homem em sua totalidade.
     O verdadeiro educador atualiza-se permanentemente, conhece e utiliza de forma eficaz as novas tecnologias, proporcionando ao educando uma melhor compreensão do seu papel enquanto cidadão crítico.
     Mas, afinal, qual a relação das laranjas do início do texto com o ser educador? Bem, meu pai, no seu fazer inconsciente, com carinho e dedicação, deixou impresso em mim algo que poderia ter passado despercebido, o amor pelo que se faz, o exemplo de ser humano.
     O verdadeiro educador deve ser um referencial de vida para os seus educandos, assim como o meu pai foi e é para mim."

     Texto de Elizabeth Magno, professora e coordenadora pedagógica em Macapá, enviado ao Jornal Virtual. E-mail: mailto:profelizabetmagno@gmail.com
     
     

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Parabéns, meninas de Artes!

Mais uma turma...
E dessa vez, de Artes!
Parabéns pelos artigos.
Parabéns pela Pós.
Obrigada pela convivência.
Obrigada pela aprendizagem.
Abraço...

terça-feira, 19 de abril de 2011

"Educassão"

Compartilhando o texto recebido por e-mail da ex-aluna Marília Emmendörfer, do Curso de Psicopedagogia, em Blumenau:
A Evolução da Educação:

Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...

Leiam o relato de uma Professora de Matemática:

Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler , coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

7. Em 2010 ...:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder pois é proibido reprová-los) .
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00



E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.

Também jamais levante a voz com um aluno, pois isso representa voltar ao passado repressor (Ou pior: O aprendiz de meliante pode estar armado)

- Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:



Todo mundo está 'pensando'
em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que se 'pensará'
em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"


Corremos o sério risco de largarmos o mundo para um bando de analfabetos, egocêntricos, alienados e sem a menor noção de vida em sociedade e respeito a qualquer regra que seja!!!

sábado, 9 de abril de 2011

“A melhor maneira de tornar as crianças boas é torná-las felizes.” - Oscar Wilde



Bom dia, pessoal!
Refletindo mto sobre o que aconteceu no Rio. Aquele louco, aquelas pobres crianças, aqueles desolados pais, aqueles desnorteados professores... Onde erramos? Onde podemos ser melhores? Onde?
Fica o texto do Jornal Virtual da Humana Editorial, ano 09 - número 209:

"Nesta triste semana de abril, que deixou todos nós – pais e educadores – chocados, o Jornal Virtual pergunta: que tipo de educação familiar recebeu esse ex-estudante a ponto de cometer tamanha atrocidade? Ele recebia carinho de seus pais adotivos e irmãos? Será que se um professor mais atento tivesse se aproximado desse jovem, enquanto aluno, seu destino teria sido outro? Qual a responsabilidade da escola diante do que aconteceu?

Deixamos aqui a frase de Oscar Wilde: “A melhor maneira de tornar as crianças boas é torná-las felizes.”

Boa leitura.


Os estudantes estão seguros na escola?
O ataque ocorrido na escola do Rio de Janeiro nesta semana nos faz pensar se nossos filhos estão seguros quando os deixamos na escola. Em primeiro lugar, todo o prestador de serviço tem o dever de guarda. Quando se prestam serviços de educação na qual a escola "recebe" a criança, esta terá que garantir todos os mecanismos de proteção existentes, seja contra quedas, tendo instalações compatíveis, seja contra professores despreparados ou alunos que cometam bullying. Assim, jamais se poderia admitir a entrada de um ex-aluno nas dependências da escola, ainda portando arma, e cometendo uma atrocidade de tamanha proporção. A escola é responsável, e solidariamente o Estado, como um todo, pois quem estava prestando serviço público era este.
     Ademais, insere-se neste contexto a problemática das armas, pois há alguns anos tivemos o estatuto das armas que retirou do cidadão a posse de qualquer armamento. Vozes que foram combatidas à época insistentemente defenderam que o problema das armas estava na fiscalização e não no porte. O noticiário irá dizer qual a origem das armas que cometeram tal brutalidade contra inocentes crianças. Mais uma vez, o Estado no sentido amplo da palavra é o responsável.
     As famílias deverão ser indenizadas pelo município do Rio de Janeiro, responsável pela escola. Todavia, cabe lembrar que qualquer recompensa monetária será pouco em relação às vidas perdidas. O mínimo que a Administração Pública deve fazer neste momento é amparar os familiares e tomar atitudes para que novas barbáries como esta não aconteçam em nossa pacífica nação. As indenizações, seja de âmbito moral ou material, levarão anos para serem discutidas e definidas na justiça, mas as famílias precisam neste momento de amparo. O choque que sofreram é incomparável a qualquer perda. Somente quem sente sabe o quanto dói a perda de um ente querido numa das fases mais maravilhosas da vida.
     A família do agressor é também uma vítima do sistema. Os motivos do crime ainda não foram esclarecidos e quem sabe jamais o serão. No entanto após uma investigação profunda das causas e consequências do crime, algumas evidentes, morte de crianças, os bens do agressor, se os tiver, ficarão à disposição da Justiça para reparar os danos e despesas sofridos pelas famílias. Porém, não é simples. Um processo penal deverá ser instaurado juntamente com o inventário, buscando verificar quais os bens do agressor.
     Tragédias como a ocorrida somente servem para demonstrar que a sociedade brasileira precisa realizar mudanças urgentes. A violência que pulula em nossas ruas, a falta de policiamento, a insegurança que se vive, agora também chegou às crianças. Vidas jovens foram perdidas. Algo deve ser feito e mudado. As causas precisam ser apuradas, pois ninguém pode ficar inseguro no momento de deixar seus filhos na escola."

     Texto do advogado Marcelo Augusto de Araújo Campelo, pós-graduado em Direito Público, especialista em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho e pós-graduando em Direito Tributário e Processual Tributário. E-mail: contato@rafaelasalomon.com.br

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Mudando seus hábitos (cognitivos)


Diversos estudos indicam que o exercício físico é importante e contribui para uma vida saudável. Como já foi comentado em artigos anteriores, o exercício físico também é essencial para a saúde cognitiva, auxiliando não só o corpo, mas também o cérebro a se manter em forma.

Atualmente, pesquisadores estão descobrindo que apenas informar a população sobre os benefícios da atividade física não é o bastante. Uma abordagem puramente informativa não é motivadora o suficiente para fazer as pessoas mudarem seus estilos de vida e se tornarem mais ativas.

De acordo com um estudo recente publicado no American Journal of Public Health, a forma mais eficaz de fazer com que adultos mudem seus hábitos e aumentem a atividade física foi através de estratégias comportamentais. Essas estratégias se baseiam em feedback, estabelecimento de metas, auto-monitoramento, sugestão de exercícios e dicas.

Em se tratando de atividade para o cérebro, o programa Cérebro Melhor pode ser considerado uma estratégia de treinamento cerebral por si só. Ele oferece um instrutor virtual com o qual você pode contar para montar seus treinos, levando em consideração o tipo de treino que você quer e até o tempo que tem disponível. Também informa seu desempenho após cada exercício e ainda permite com que você acompanhe a sua evolução ao longo do tempo através de gráficos e relatórios.

Você pode ainda adotar outras estratégias para manter os seus hábitos de exercícios para o cérebro:
  • Planeje a semana seguinte reservando “intervalos de treino” na sua agenda;
  • Comece estabelecendo sessões curtas, cumprindo pelo menos o mínimo recomendado (2 a 3 sessões de 20 minutos por semana) e depois gradativamente aumente a duração;
  • Envolva seus amigos e familiares para fazer do Cérebro Melhor algo que possa compartilhar e virar assunto de conversas;
  • Quando se sentir menos motivado, escolha os jogos que você mais gosta ao invés de seguir o treino do instrutor.
Além de usar o Cérebro Melhor, você pode praticar outros pequenos exercícios no seu cotidiano:
  • Memorizar os números de telefone ao invés de anotá-los;
  • Tentar fazer suas compras no supermercado sem uma lista;
  • Fazer perguntas aleatórias a si mesmo como “O que eu estava vestindo no último sábado?” ou “O que eu almocei na terça-feira?”.
O importante é descobrir quais estratégias funcionam para você e se dedicar ao treino.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Como conversar sobre tragédias com as crianças


Seu filho perguntou sobre o terremoto no Japão e você não sabe o que responder? Veja como lidar com a curiosidade das crianças em relação a temas como esse

"Mamãe, o tsunami pode chegar até aqui?" Com a sequência de terremotos que arrasou o Japão na última semana e as chuvas que deixaram o sul do Brasil em alerta, não é mesmo fácil lidar com a curiosidade das crianças sobre tragédias. Principalmente quando as informações cheias de imagens fortes e muitos detalhes chegam por todos os meios de comunicação.
CRESCER entrevistou a psicóloga e terapeuta familiar Ana Lúcia Gomes Castello, uma das fundadoras da Associação Brasileira de Ajuda Humanitária Psicológica - que esteve no início do ano em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, para amparar psicologicamente as vítimas -, para descobrir como falar disso na sua casa. Veja as dicas da especialista:

Espere pela curiosidade
Se o seu filho ainda não se mostrou curioso sobre o assunto, não antecipe a conversa. Espere ele perguntar ou fazer algum comentário para conversar sobre os desastres. Talvez ele não tenha percebido e você esteja angustiada sem motivo.

Desligue a TV
Deixar a televisão (ou qualquer outro meio de comunicação) sintonizada no canal de notícias o tempo todo mostrando imagens trágicas só vai deixar seu filho com medo e inseguro. Procure se informar sobre esses tipos de acontecimentos longe das crianças. Isso não quer dizer que seu filho não possa ter contato com o que está acontecendo, mas não precisa receber excesso de informação.

Conforto e segurança Se você ficar impressionada com as imagens, não deixe que seu filho perceba. Ele precisa se sentir seguro, por isso, explique sobre o que aconteceu, mas enfatize que a família e os amigos estão bem. Se ele fizer perguntas, você pode contar uma história para ilustrar a cena e ajudar seu filho a entender melhor.

Com o mapa na mão
Com a ajuda de um mapa do mundo, mostre a localização do Japão e onde vocês estão para que seu filho perceba a distância. Se quiser falar sobre as fortes chuvas no país, use um mapa só do Brasil. Caso contrário, ele pode achar que está muito perto do local que sofreu o desastre. Mas essa dica talvez não funcione se você estiver na mesma cidade ou estado.

Fale sobre solidariedade Aproveite o interesse do seu filho sobre o assunto e mostre como os bombeiros, a polícia e os grupos de ajuda humanitária trabalham para ajudar as vítimas. É uma ótima oportunidade para falar sobre a importância de ajudar o próximo e como esse amparo pode fazer a diferença. Que tal incentivá-lo a doar roupas ou brinquedos?

E se ele ainda não fala?
Eles também sentem o clima de tensão, por isso, preste atenção sobre o comportamento do bebê. Se ele estiver mais irritado, procure ficar mais tempo com ele, faça brincadeiras e dê muito carinho. Sua presença vai passar segurança.



Disponível em: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI218703-15546,00-COMO%20CONVERSAR%20SOBRE%20TRAGEDIAS%20COM%20AS%20CRIANCAS.html
Acesso em: 18 de março/2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

As mulheres mais poderosas da história

No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, uma seleção com aquelas que governaram com mãos de ferro - e fizeram muito macho tremer

por Bárbara Ragov


10. Maria Stuart
País que governou - Escócia
Período - 1542-1567
Essa teve de brigar muito para se manter no poder. Entronada com apenas uma semana de idade, casou-se com Francisco II e reinou na França ao seu lado. Quando ele morreu, ela levou a culpa e fugiu para a Escócia. Assumiu o país e passou a lutar contra a prima, Elizabeth I, rainha da Inglaterra. Casou-se mais duas vezes (a segunda, com o suposto assassino do marido anterior). Perseguida pela nobreza, foi presa e fugiu de novo - para a Inglaterra, onde foi condenada à morte

9. Margaret Thatcher
País que governou - Inglaterra
Período - 1979-1990
Foi a única a se tornar primeira-ministra no país. Apelidada de "Dama de Ferro" e adepta de medidas drásticas, tentou combater a inflação com menos intervenção do Estado na economia - mas, quanto mais ela endurecia, maior ficava a crise. Em três anos de governo, o desemprego triplicou e bancos quebraram. Suportou ainda a Guerra das Malvinas, em 1982, e um ataque terrorista em 1984

8. Cleópatra
País que governou - Egito
Período - 51 a.C.-30 a.C.
Sua suposta beleza é pura invenção (veja na pág. 18), mas a capacidade de seduzir, não. A rainha do Nilo aprendeu cedo a dividir a cama (e o trono) com quem lhe garantisse poder - inclusive o próprio irmão. Chegou a se mudar para Roma para viver com Júlio César e, depois que ele foi assassinado, envolveu-se com Marco Antônio, outro líder romano. Matou-se com uma picada de víbora aos 39 anos, quando percebeu que não seria capaz de seduzir Otávio, o próximo que poderia lhe ajudar a defender o Egito do total controle romano

7. Catarina de Médici
País que governou
- Florença, na Itália, e França
Período - 1547-1559
Filha do duque Lorenzo de Médici e sobrinha do papa Clemente VI, casou-se com Henrique II, que levou o trono francês após a morte do irmão.Até falecer, em 1589, Catarina regeu à sombra dos filhos, enquanto eles não completavam a maioridade. Foi tempo suficiente para causar vários conflitos religiosos - entre eles, o histórico massacre da noite de São Bartolomeu, em 1572

6. Wu Zetian
País que governou
- China
Período - 625-705
A única mulher a se tornar imperatriz na China nasceu em berço aristocrático, mas teve de se virar para chegar ao topo. Aos 13 anos, tornou-se concubina do imperador Taizong e, depois, envolveu-se com o filho dele, Gaozong. Há quem diga que, após a morte de Gaozong, ela teria matado os próprios filhos, herdeiros legítimos do trono, para chegar ao poder. Uma vez no comando, as intrigas foram trocadas por uma política de abertura: escolheu intelectuais como conselheiros, incentivou a agricultura, reduziu taxas e diminuiu o exército

5. Ana Bolena
País que governou
- Inglaterra
Período - 1533-1536
A amante do rei Henrique VIII teve uma passagem curta pela monarquia inglesa, mas balançou as estruturas. Disposto a tudo para ficar com ela, com uma canetada só Henrique "inventou" uma nova igreja (a anglicana, que permitia o divórcio) e causou a cisão definitiva entre a Inglaterra, o papa e o resto da Europa. Ana reinaria por apenas mil dias e terminaria presa na Torre de Londres, acusada de traição e adultério

4. Catarina, a Grande
País que governou
- Rússia
Período - 1762-1796
Encantado com a Prússia (hoje Alemanha), o czar Pedro III foi passar uma temporada por lá, meros seis meses após ser coroado. Bobeou: acabou sofrendo um "golpe sem sangue" que o derrubou e colocou sua esposa, de origem alemã, no controle. Culta, amiga de pensadores como Voltaire e Diderot, Catarina confabulou para se manter no trono até seu filho atingir a maioridade. Mas, nesse período, a sociedade russa viu suas desigualdades sociais se aprofundarem bastante

3. Maria Teresa
País que governou
- Áustria
Período - 1740-1780
Integrante da família Habsburgo, assumiu o vasto Sacro Império Romano-Germânico após a morte do pai, Carlos VI. Mas segurou um rojão: Inglaterra, Espanha e França não reconheciam uma mulher no poder e lançaram guerras contra ela. Maria Teresa foi tolerante com os católicos ortodoxos, reforçou o exército e, sobretudo, fez os filhos se casarem com o que havia de melhor na nobreza europeia

2. Elizabeth I
País que governou
- Inglaterra
Período - 1558-1603
Filha de Henrique VIII e Ana Bolena, foi a última integrante da dinastia Tudor no comando do país. E encarou com firmeza dois grandes rivais: o rei Felipe II, da Espanha, que abriu guerra à Inglaterra com sua lendária esquadra marinha, a Invencível Armada, e sua prima, Maria Stuart, rainha da Escócia, que queria derrubá-la. Considerada um símbolo nacional de pureza e visão política, Elizabeth foi também foi uma grande patrocinadora das artes. Fez florescer o chamado "teatro elisabetano" - cujo maior nome foi William Shakespeare

1. Vitória
Países que governou
- Inglaterra, Irlanda e Índia
Período - 1837-1901
Nunca houve um nome mais apropriado. Vitória teve o maior reinado que a Inglaterra já viu, num dos melhores períodos do país, e, no final do século 19, tornou-se, por expansão colonialista, também imperatriz da Índia. Subiu ao trono aos 18 anos por ser a única herdeira da família e, pouco depois, casou-se com o primo, o príncipe Albert. Entre seus grandes feitos, liderou a corrida às colônias africanas e asiáticas, forçou a abertura dos portos nas Américas (para vender produtos industrializados ingleses) e apoiou o fim da escravidão. Em seu reinado, a Inglaterra tomou o lugar da França como símbolo máximo de modernidade e de elegância


• O critério para montar o ranking foi a influência e o poder dos países governados na época em que elas estavam no comando

• Seriam as mulheres mais benquistas que os homens? Com exceção de Maria Stuart, nenhuma dessas regentes foi deposta

Do site Mundo Estranho. Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/historia/mulheres-mais-poderosas-historia-620861.shtml, acesso em 09 de março/2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Uma causa justa!

Publicando o e-mail recebido pela ex-aluna Francismere Laguna:

Os Professores podem ter o mesmo reajuste salarial dos senadores.

Os senadores Cristóvam Buarque e Pedro Simon apresentaram em 16/12/2010 projeto de lei estendendo o mesmo reajuste salarial concedido aos senadores para o Piso Salarial Profissional Nacional para os professores da educação básica das escolas públicas brasileiras. Com o reajuste de 61,78% do aumento dos senadores, o piso salarial dos professores passará de 1.024,00 para R$ 1.656,62, valor inferior ao valor pago aos parlamentares a cada mês: R$ 26.723,13.

Para o senador Cristovam Buarque, a desigualdade salarial é substancial, talvez a maior em todo o mundo, com conseqüências desastrosas para o futuro do Brasil. Na opinião do senador, a aprovação do reajuste de 61,78% para os professores da educação básica permitirá, ao Senado, uma demonstração mínima de interesse com a educação das nossas crianças e a própria credibilidade da Casa.

Pelo exposto solicito que apoie o Abaixo-assinado que está disponível em: www.peticaopublica.com.br/?pi=P2010N4645



(Podem acessar: não é vírus! E, não deixe de divulgar.)
Beijocas, Méri!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Valorização do professor - Propaganda do MEC

Olá, olá...
Eis que se foi 2010...
Eis que já se foi tb, praticamente, o primeiro mês de 2011...
Janeiro chega ao fim, e com ele, nossas férias...

Pensei mto em como estrear 2011 no blog. Resolvi compartilhar um vídeo que me agitou meus pensamentos nas últimas semanas... Todos já devem ter visto a propaganda do MEC incentivando "seja um professor"...



Perguntei-me mtas coisas: pq esse vídeo? Para quem? Pq essa temática? Faltam professores? Quem eles buscam? Quem eles valorizam? Como valorizam? Novos professores? E os atuais?

Logo, lembrei de uma citação de Célio Müller: “educar é uma arte. Mas também é um trabalho de grande impacto social, com repercussão direta no desenvolvimento do País, pois seria impensável uma nação sem escolas, sem estudo e sem professores".

É fato, que ser um professor é participar da transformação desse país. Mas, se nossa missão é tão nobre assim (de fato, acredito que seja!) pq um vídeo desses? Não tem alguma coisa errada aí? Ou é nossa realidade que poderia ser diferente?

O que vcs me dizem?

Feliz 2011 a todos!
=)